segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Amor Platônico


III. E eu já não sei mais, não sei viver sem ter você, eu só queria te esquecer mas quanto mais eu tento mais eu lembro.

Irei rabiscar as ultimas palavras ditas, concerteza.
Depois de me formar, fui morar sozinha numa cidade distante, pra esquecer-me das coisas do mundo e da vida...
Os sonhos continuavam frequentes, e não havia nada da qual eu poderia fazer para impedi-los. Numa madrugada, depois de vários sonhos com ele, resolvi escrever uma carta para que quando o encontrassem poder lhe entregar com o maior orgulho e toda a emoção que se possa imaginar.
A carta dizia assim:

"Olá, tudo bem?
Direi o que sinto realmente, nesta carta. 
Primeiramente, acha que não senti o calor nos seus olhos, sempre quando seu olhar era correspondido?
E, de repente parou de falar comigo, e todos aqueles 'eu te adoro' foram em vão ?
disse só por dizer? só pra me iludir e fazer sofrer ?
Porque insiste em olhar nos meus olhos, mesmo comigo sabendo que você não quer nada?
Meu sentimento por ti, foi ficando cada vez mais forte, mas você nem percebeu...
E então..
acha que não tento te esquecer ?
e já se perguntou porque eu gosto tanto de ti ?
e as conversas, não significaram nada?
E se eu dissesse que isto é SINCERO o que você faria ?
Porque você é unico e diferente de todos, essa é a razão...
Nunca encontrei alguém assim, como você...
não sei explicar, mas você me conquistou de tal forma, inexplicavelmente perfeita... 
A cada segundo tento te esquecer, e quando menos espero, você reaparece, desfazendo tudo, e fazendo com que eu não resista e me apaixono mais e mais, dia após dia."

Depois disso, voltei a dormir. Dessa vez o sonho era diferente, ele não estava em lugar algum, e eu saía a sua procura. 
Acordei  mais cedo do que o de costume e fui dar uma volta, para esfriar a cabeça. E isso fez toda a diferença...

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